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Polícia prende 7 pessoas e apreende 80 animais silvestres em feira no RJ

"Comando de Polícia Ambiental fez blitz em feira de Duque de Caxias. Onze espécies de aves e 4 de répteis foram capturadas neste domingo."

Oitenta animais silvestres e dois domésticos foram encontrados por policiais do Comando de Polícia Ambiental (CPAm) em uma feira em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na manhã deste domingo (14). Na operação, que contou com a participação do Ministério Público, sete homens foram presos e três menores, apreendidos pelo comércio dos animais.
Animais eram armazenados em gaiolas de madeira e papelão (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Animais eram armazenados em gaiolas de madeira
e papelão (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Segundo a PM, 61 aves e 19 répteis estavam sendo vendidos ilegalmente. Entre as aves estavam as espécies tiriba, papagaio, melro, caboclinho, pintassilgo, trinca-ferro verdadeiro, sabiá, coleirinho, canário da terra verdadeiro, gaturamo verdadeiro e pixoxó. Este último está citado na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção (Instrução Normativa MMA nº 03/03). Entre os 19 répteis havia espécies de tigres d'água, jabuti-piranga, jibóia e cobra d'água.

   Os animais domésticos apreendidos são conhecidos como "periquito-ring-neck" e todos estavam, segundo a polícia, em más condições de transporte, alocados em gaiolas, caixas de madeira ou papelão e em condições higiênico-sanitárias insatisfatórias.
   Os responsáveis pelo comércio destes animais responderão de acordo com o artigo 29, da Lei 9.605/98, cuja pena é detenção de seis meses a um ano e multa. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal, em Nova Iguaçu, na Baixada.
   Os animais serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), em Seropédica, Região Metropolitana, para serem libertados em seu habitat natural após tratamento.

Fonte: G1 

Especialista apresenta estudos sobre queda de desmatamento na Amazônia

Economista e diretor da unidade brasileira da organização internacional Climate Policy Initiative (CPI), Juliano Assunção dedica parte de sua vida acadêmica a estudar mecanismos de redução de desmatamento na Amazônia.
Na próxima edição da série Encontros com a Pesquisa, o pesquisador fez um panorama do histórico de desmatamentos na maior floresta tropical do planeta, refletiu sobre os agentes financeiros de incentivo à mitigação e controle e discutiu a agenda política brasileira para conservação e desenvolvimento da região.
AmazôniaA partir da metade da década de 2000, verificamos uma redução substancial na taxa de desmatamento da Amazônia brasileira. Estudos da CPI coordenados por Assunção apontam que políticas de proteção incentivaram a aplicação da legislação ambiental e impediram a perda de cerca de 60 mil km2 de florestas. Entre as medidas, a obrigatoriedade de cumprimento de normas ambientais para a obtenção de crédito rural, estratégias de monitoramento de áreas vulneráveis e fatores econômicos vêm colaborando para a melhoria do quadro.
Juliano Assunção é doutor em economia e professor da PUC-Rio, onde realiza pesquisa centrada em economia agrícola. Atualmente, exerce o cargo de diretor da Climate Policy Initiative no Rio de Janeiro.
Encontros com a Pesquisa aconteceram na terça-feira, 02.04, às 10h.
Museu do Meio Ambiente
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Rua Jardim Botânico, 1008
museudomeioambiente.jbrj.gov.br
Fonte: Museu do Meio Ambiente (adaptado)

 

Jacaré encontrado no Lago Jacarey é levado para o Ibama do Ceará

"Jacaré é da espécie tinga.
Ele será transportado para uma área no Mato Grosso."

Animal não repsenta perigo por ser de pequeno porte, diz Ibama (Foto: TV DN/Reprodução)
Animal não repsenta perigo por ser de pequeno porte,
diz Ibama (Foto: TV DN/Reprodução)
O jacaré retiado do Lago Jacarey, no Bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza, já foi transferido para o Centro de Triagem do Ibama, no Bairro Curió. De acordo com o Ibama, o animal está pronto para ser transportado para uma área de preservação ambiental, no Mato Grosso.
O réptil foi resgatado na tarde desta terça-feira (9), por equipes do Corpo de Bombeiros. Segundo o Ibama, ele não é da espécie papo-amarelo, como antes divulgado, mas sim, tinga. O animal estava dentro do lago e pode ter sido deixado no local por um morador.
 
Outro jacaré no lago
A retirada do lago do segundo jacaré divide opiniões. Para o aposentado Moacir Rosa, é interessante ter um jacaré por perto, no momento da caminhada.  "Ele é interessante e aos poucos começa a aparecer. Vai ser legal ter um bicho desses por aqui. Sempre que eu caminho eu jogo pão para os peixes e para ele também", afirmou.
Já a psicologa Fátima Guabiraba conta que o jacaré é perigoso e está acabando com a fauna do local. "Nós tínhamos aqui cinco marrecos e pássaros. O jacaré já comeu todos. Com isso, as aves estão desaparecendo", disse.
Fonte: G1
15/04/2012 

Guia de ecoturismo e agroecologia mostra lado pouco conhecido de SP

"Publicação tem dicas de passeios a cachoeiras, trilhas, mirantes e parques.
Com 40% de cobertura vegetal, cidade tem duas áreas de proteção."

   Poucas pessoas sabem, mas no município de São Paulo existem rios com águas limpas, cachoeiras, matas preservadas, sítios com cerejeiras em flor e aldeias indígenas. Para revelar estes segredos, a SP Turis, em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente e o Instituto Kairós, criou o Guia de Ecoturismo e Agroecologia do Extremo Sul de São Paulo. O livreto tem 44 páginas e pode ser baixado gratuitamente.
A cidade de São Paulo tem duas grandes áreas de proteção ambiental, que representam 20% do território municipal, com muitos quilômetros de Mata Atlântica intocada, além de mais de 70 parques, que totalizam 25 milhões de metros quadrados de área verde. Ou seja, cerca de 40% do município, na verdade, é verde. Com textos em português e inglês, o guia traz diversas fotos e explicações sobre a fauna, a flora e as tradições culturais da cidade, além de dicas de passeios a cachoeiras, trilhas, mirantes, sítios e parques.
Assista o vídeo aqui .
Fonte: G1
 
08/04/2013

Pesquisa da USP mostra importância das passagens de fauna nas rodovias

"Com travessia de animais pelo local, número de atropelamentos diminui.
Passagens na Rodovia SP-225, entre Itirapina e Jaú (SP), são exemplos."

Um pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostrou a importância das passagens de fauna para a redução do número de atropelamentos de animais silvestres nas estradas. Na Rodovia SP-225, entre Itirapina e Jaú (SP), os túneis usados para a travessia são considerados exemplos por especialistas. O número de passagens ainda é pequeno, mas agências ambientais estão exigindo que concessionárias e governos façam a instalação delas em obras de duplicação e construção de rodovias.
Câmeras flagram passagem de animais por túneis de rodovia (Foto: Reprodução/EPTV)
Câmeras flagram passagem de animais por
túneis de rodovia (Foto: Reprodução/EPTV)
A pesquisa
Com câmeras instaladas em 10 túneis da SP-225, a bióloga e pesquisadora da USP, Fernanda Abra, monitorou a frequência da travessia de animais. As imagens flagraram 21 espécies, como famílias de veados, tatus, capivaras e lobo-guará.

Em dois anos de estudo, foram registradas 800 travessias, mais da metade foram feitas por capivaras, o animal silvestre que mais causa acidentes. “Hoje a capivara é a espécie silvestre que mais é atropelada no estado de São Paulo e também é a espécie mais perigosa no que diz respeito a segurança do usuário. Os adultos chegam a pesar até 90 quilos e a capivara não é solitária, ela tem um hábito social e anda em grupos, então os acidentes são seríssimos”, explicou.

Passagens úmidas
   Toda área ao lado da rodovia tem uma cerca-guia que direciona os animais até as passagens subterrâneas. Em uma delas, há a passagem de um córrego que estimula a travessia de espécies que preferem se deslocar acompanhando o curso d’água. “Mais de 70% das travessias dos animais que eu monitorei se deram em passagens úmidas. Então é importante que rodovias adaptem, principalmente o tamanho dos tubos de drenagem, para que elas sirvam também para a travessia de fauna”, disse.
   Estudos internacionais apontam que as passagens reduzem em até 87% os acidentes com animais. De acordo com o Instituto Chico Mendes, de conservação da biodiversidade, o lobo-guará é uma das principais vítimas. Pouco mais de 30% dos animais adultos e metade da produção anual de filhotes morrem atropelados.

   Em Brotas, as passagens de fauna significam mais segurança para os usuários porque diminuem as chances dos acidentes. Mas para uma viagem segura os motoristas também precisam respeitar a sinalização e tomar alguns cuidados. “Observar a sinalização, reduzir a velocidade, porque ele tem condições de antecipar uma manobra e fazer com cuidado devido”, explicou Rogério Rodrigues, supervisor de uma concessionária.
Número de passagens
   De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), em pouco mais de 3,5 mil quilômetros administrados por concessionárias existem cerca de 80 passagens, número considerado baixo, segundo a pesquisadora da USP. “Os novos licenciamentos das duplicações das rodovias simples ou na implantação de novas rodovias os órgãos licenciadores, principalmente o paulista, têm que ficar atentos com as questões relativas à fauna e as passagens estão previstas em todos os novos projetos”, explicou.
Fonte: G1

 

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